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A Soberania de Deus e Seus Eleitos

12/05/2013 12:44
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Depois de tanto refletir, viver e pesquisar, cheguei a seguinte conclusão em relação ao comportamento cristão  do eleito e a soberania de Deus:
Não somente em relação ao comportamento do cristão, mas em tudo que acontece no universo, Deus  detém toda a soberania.  Só há uma vontade soberana em todo o Universo, e esta vontade é de Deus; esta vontade é também decretiva. Nada acontece, nada mesmo, sem que esta vontade esteja no controle! Se houvesse mais uma vontade, uma se quer, que pudesse prevalecer, seja para o bem ou para o mal, independentemente dessa vontade soberana de Deus, a vontade de Deus não seria soberana. Se a vontade de Deus não fosse soberana, Deus não seria soberano e se ele não fosse soberano, tão pouco seria Deus.
Tudo que acontece conosco, acontece por ser a vontade de Deus; seja bom ou ruim; seja  atos de obediência ou de desobediência. Tudo vem de Deus. O pecado do homem só acontece dentro dessa vontade de Deus. O que foi determinado por ele, acontece e ponto. O que não foi, não acontece e ponto. Ninguém foge disso. (não entendo o porquê, mas isso é inegável por toda a Bíblia).
Jesus disse:  “Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai.  Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais! Bem mais valeis do que muitos pardais” (Mt 10.29; Lc 12.7). Ora, se Deus mantem em seus cuidados  pássaros que  valiam centavos na época de Jesus  e os cabelos das nossas cabeças, será que não teria o controle de todas as coisas que acontecem em todo o Universo?  Inclusive os nossos atos, bons ou ruins?
Se eu pudesse exercer a minha vontade de uma forma independente para fazer qualquer coisa, mesmo as erradas, então, mais uma vez digo: Deus não seria soberano em tudo.
Veja essas escrituras: (A Bíblia está cheia de outras, mas vou deixar somente essas para se ter um noção do que estou escrevendo)
1) “Eu sei, ó Senhor, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos”.(Jr 10.23) 
2) “Se o profeta for enganado e falar alguma coisa, fui eu, o Senhor, que enganei esse profeta; estenderei a mão contra ele e o eliminarei do meio do meu povo de Israel. {LH - Se um profeta for enganado e der uma resposta falsa, fui eu, o Senhor, quem o enganou. Eu o tirarei do meio do povo de Israel” (Ez 14.9) . Não entendo, mas é o que está escrito. O profeta é enganado cumprindo a vontade de Deus e no mesmo tempo Deus o punirá por falar engano ao povo!
3) “Sucederá algum mal à cidade, sem que o Senhor o tenha feito?” (Am 3.6)
4) Leia essa referencia com atenção Sl 139.13-18
5) Veja a história do espirito de mentira na boca dos profetas de Israel  em  (2Cr 18.1-27)
6) Em relação a morte de Jesus:
a) Deus deu autoridade a Pilatos sobre Jesus para o  mandar  crucificar. (Não foi o diabo, foi o próprio Deus)  Jo 19.11  “Respondeu Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada; por isso, quem me entregou a ti maior pecado tem”
b) “porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram” (At 4.27,28).
Vemos de uma forma bem clara nesses textos que o mal que Pilatos e os outros praticaram contra Jesus foi determinado por Deus.
c)  A Ação de Judas em relação à traição -  “Varões irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus” (At 1.16)
“Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse” (Jo 17.12). Judas foi preparado de antemão para essa missão, não tinha como ser diferente, ele veio ao mundo para isso. Jesus o chamou de “filho da perdição” e Paulo chamou os não eleitos de “vasos de desonra e de  ira para perdição” e os eleitos de “vasos de honra e de misericórdia”  (Rm 9.22,23)
(1)  Veja com atenção o  contexto: (Rm 9.6-24)
v6 Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas; v7 nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência. v8 Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência. v9 Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho. v10 E não somente esta, mas também Rebeca, quando concebeu de um, de Isaque, nosso pai; v11 porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama), v12 foi-lhe dito a ela: O maior servirá o menor. v13 Como está escrito: Amei Jacó e aborreci Esaú. (Deus amou a Jacó e aborreceu-se de Esau, antes que eles tivessem feito alguma coisa boa  ou ruim, pois nem tinham nascido ainda!
Não dependia deles, mas de Deus) v14 Que diremos, pois? Que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma! 15 Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. v16 Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece. v17 Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei, para em ti mostrar o meu poder e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra. v18 Logo, pois, compadece-se de quem quer e endurece a quem quer.
(Deus levanta o homens para o bem, foi o caso de tantos, e para o mal, também de tantos, mas podemos destacar aqui o Faraó e Judas Escariotes) v19 Dir-me-ás, então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem resiste à sua vontade? v20 Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura, a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? v21 Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? v22 E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para perdição, v23 para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou. v24 os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?
Tudo está no pleno controle de Deus. Ele é soberano e pode fazer o que quiser e nós jamais teremos o direito de questioná-lo. Ele é DEUS!. Podemos não entender os porquês, mas devemos aceita-los sem questionamentos. Paulo já havia nos prevenido sobre isso no texto acima. Fica claro então, que tudo que acontece nesse mundo, de bom ou de ruim, acontece porque é a vontade de Deus. E não pode e nem tem como ser diferente! Deus não deve explicação e nem satisfação a  ninguém! Não precisamos entender tudo, mas precisamos aceitar tudo que vem de Deus. Deus é soberano e autossuficiente. Nunca depende de nada nem de ninguém para existir e para executar seus planos. Veja o que Paulo disse: "Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!" (Rm 11.33-36).  C. D. Cole disse:
“Todo ser deve ter base para sua existência, dentro ou fora de si mesmo. A base da existência humana é exterior; o homem não faz a sua própria existência. O homem é dependente de algo fora de si mesmo para existir, mas Deus não é dependente assim. Certo é que não compreendemos a auto  existência de Deus; é demais para o entendimento da mente finita. Mas uma pessoa que é auto existente não é um mistério tão grande para compreendermos quanto a auto existência de uma coisa, como Herbert Spencer, pensa que é nosso universo. É mais fácil ver como a matéria se deriva da mente do que ver como a mente é derivada da matéria. A base da existência de Deus não jaz na Sua vontade; mas em Sua maneira de ser. Ele não quis existir pela Sua vontade; Sua natureza é existir. Ele existe natural e, portanto, necessariamente. Ser auto existente tem por necessidade ser auto  suficiente. Deus é auto suficiente em Seu sustento, Sua glória e em Seu prazer. "Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém". Romanos 11:36. Deus contém em Si mesmo todas as excelências, perfeições e alegrias. (Palavra Prudente)
 
Pr Aramisio Borges
 
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Aramisio Borges - A  serviço de Deus, pastor há mais de 34 anos, formado em teologia e psicologia; responsável pela  MCDI - Missão de Discipulado e Integração e pelo MMGD - Ministério na Multiforme Graça de Divina. Ama a Deus acima de tudo, ama a família, a obra de Deus, amigos, a vida! Procura ser amigo de todos.  Na medida do possível, procura ter paz com todos os homens e tem procurado resolver todas as pendências. Procura, também, estar de bem com Deus, consigo  mesmo e com o próximo. Ama o ser humano e desejo seu bem estar em tudo, principalmente no que se refere a sua vida em relação a Deus. “Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!”

 

 

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