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19 de Julho

19/07/2015 04:32

Não beberei, porventura, o cálice que o Pai me deu? (Jo 18.11.)

Isto era uma coisa mais difícil de se dizer ou fazer do que acalmar as ondas do mar ou ressuscitar mortos. Os profetas e apóstolos puderam operar milagres extraordinários, mas nem sempre podiam fazer a vontade de Deus e sujeitar-se a ela. Fazer a vontade de Deus e sujeitar-se a ela ainda é a mais elevada forma de fé, a mais sublime conquista cristã.

Ver destruídas para sempre, as brilhantes aspirações de uma vida jovem; suportar um fardo diário sempre contrário ao temperamento, sem probabilidade de alívio; ser oprimido pela pobreza, quando se deseja apenas o bastante para o bem-estar e conforto dos entes queridos; ser agrilhoado por uma incapacidade física incurável; sofrer a perda de todos os entes queridos, até ficar só para enfrentar os choques da vida; e, numa tal escola de disciplina, ser capaz de dizer: "Não beberei, porventura, o cálice que o Pai me deu?" — isto é fé e estatura espiritual, em seu mais elevado ponto. Uma grande fé se mostra não tanto pela capacidade de fazer, mas de sofrer. — Dr. Charles Parkhurst

Para que tivéssemos um Deus que Se compadece, foi preciso um Salvador que sofresse. E só há verdadeiro sentimento de compaixão para com alguém que sofre, em um coração que também foi ferido. Não podemos fazer bem aos outros sem que isto nos custe alguma coisa, e nossas aflições são o preço que pagamos pela capacidade de termos compaixão. Quem quiser ajudar precisa sofrer primeiro. Quem quiser salvar precisa primeiro ter experimentado a cruz de alguma forma. E não podemos ter a alta felicidade de socorrer os outros, sem termos provado o cálice que Jesus bebeu e ter-nos submetido ao batismo com que Ele foi batizado.

Os mais consoladores salmos de Davi foram escritos debaixo da pressão do sofrimento; e se Paulo não tivesse experimentado um espinho na carne, teríamos sido privados de muito daquela compaixão que perpassa muitas de suas cartas.

As circunstâncias atuais que nos oprimem (se estivermos entregues a Cristo) são o instrumento mais adequado na mão do Pai para cinzelar-nos, preparando-nos para a eternidade. Confiemos nEle, pois. Não empurremos o instrumento, senão nos privaremos de sua obra. Pela escola do sofrimento graduam-se poucos doutores.

Manancial no Deserto

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Aramisio Borges - A  serviço de Deus, pastor há mais de 34 anos, formado em teologia e psicologia; responsável pela  MCDI - Missão de Discipulado e Integração e pelo MMGD - Ministério na Multiforme Graça de Divina. Ama a Deus acima de tudo, ama a família, a obra de Deus, amigos, a vida! Procura ser amigo de todos.  Na medida do possível, procura ter paz com todos os homens e tem procurado resolver todas as pendências. Procura, também, estar de bem com Deus, consigo  mesmo e com o próximo. Ama o ser humano e desejo seu bem estar em tudo, principalmente no que se refere a sua vida em relação a Deus. “Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!”

 

 

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