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19 de Agosto

19/08/2015 12:30

Entristecidos, mas sempre alegres. (2 Co 6.10.)

A Tristeza era bela, mas sua beleza era como a beleza do luar, quando passava através dos ramos das árvores na mata e formava pequenas poças de prata pelo chão.

Quando a Tristeza cantava, suas notas soavam como o doce e suave gorjeio do rouxinol, e em seus olhos havia aquele ar de quem cessou de esperar pela vinda da alegria. Ela sabia, compadecidamente, chorar com os que choram; mas alegrar-se com os que se alegram era lhe desconhecido.

A Alegria era linda também, e a sua beleza era como a beleza radiante de uma manhã de verão. Seus olhos ainda traziam o riso alegre da meninice, e em seus cabelos pousava o brilho do sol. Quando a Alegria cantava, sua voz se lançava aos ares como a da cotovia, e seus passos eram como os passos do vencedor que jamais conheceu derrota. Ela podia alegrar-se com os que se alegram, mas chorar com os que choram era-lhe desconhecido.

"Nós nunca podemos estar unidas", disse a Tristeza pensativa. "Não, nunca.", E os olhos da Alegria ficaram sérios, quando respondeu. "O meu caminho atravessa campos ensolarados; as roseiras mais lindas florescem quando eu passo, para que as colha, e os melros e tordos esperam minha passagem, para derramar seus mais alegres trinados."

"O meu caminho", disse a Tristeza afastando-se vagarosamente, "atravessa a mata sombria; minhas mãos só podem encher-se das flores noturnas. Contudo, toda a beleza e valor que a noite encerra me pertencem! Adeus, Alegria, adeus."

Quando ela acabou de falar, ambas tiveram consciência de uma presença próxima; indistinta, mas com um aspecto de realeza. E uma atmosfera de reverência e santidade as fez ajoelharem-se perante Ele.

"Eu O vejo como o Rei da Alegria", murmurou a Tristeza, "pois sobre a Sua cabeça estão muitas coroas, e as marcas das Suas mãos e pés são sinais de uma grande vitória. Diante dele toda a minha tristeza está-se transformando em amor e alegria imortais, e eu me dou a Ele para sempre."

"Não, Tristeza", sussurrou a Alegria, "eu o vejo como o Rei da dor; Sua coroa é de espinhos, e as marcas das Suas mãos e pés são marcas de uma grande agonia. Eu também me dou a Ele para sempre, pois a tristeza com Ele deve ser muito mais doce do que qualquer alegria que eu conheço."

"Então, nele, nós somos uma" exclamaram com júbilo; "pois somente Ele poderia unir Alegria e Tristeza."

De mãos dadas, saíram elas para o mundo, para segui-lo na tempestade e na bonança, na desolação do inverno e na alegria do verão, "entristecidos, mas sempre alegres".

Mananciais no Deserto

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Aramisio Borges - A  serviço de Deus, pastor há mais de 34 anos, formado em teologia e psicologia; responsável pela  MCDI - Missão de Discipulado e Integração e pelo MMGD - Ministério na Multiforme Graça de Divina. Ama a Deus acima de tudo, ama a família, a obra de Deus, amigos, a vida! Procura ser amigo de todos.  Na medida do possível, procura ter paz com todos os homens e tem procurado resolver todas as pendências. Procura, também, Sobre tudo, estar de bem com Deus, consigo  mesmo e com o próximo. Ama o ser humano e desejo seu bem estar em tudo, principalmente no que se refere a sua vida em relação a Deus. “Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!”

 

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